Para se manter vivo, Timbu precisa vencer seis das sete partidas que restam
Náutico x ABCFoto: Arte FolhaPE
O confronto contra o ABC, nesta sexta-feira, no estádio Lacerdão, em Caruaru, exigia do Náutico uma vitória. Mas os alvirrubros decepcionaram. A matemática parece teimar em manter os pernambucanos vivos na competição. Mas após a derrota por 2×1, moralmente o Timbu está rebaixado. Para se ter uma ideia, a permanência na Série B só será possível se o Náutico vencer seis das sete partidas que restam. Difícil. Os gols do jogo foram anotados por Tonhão e Lucas Coelho, além de William. Com o resultado, o Náutico permanece na 19ª colocação, com 27 pontos.
O Náutico não fez um primeiro tempo digno de uma equipe que necessita de vitórias para continuar respirando contra o rebaixamento. Apesar de um início com até boa presença ofensiva, a equipe esbarrou nas próprias limitações e deixou o ABC gostar do jogo. Resultado: saiu atrás do placar. Aos 23 minutos, após sobra de escanteio, Vitor Júnior colocou a bola na área e Tonhão subiu sozinho. A bola ainda pegou na defesa alvirrubra e sobrou para o próprio atleta do ABC, que só fez finalizar para o gol. A desvantagem no placar fez o Náutico entrar em parafuso, e exercer pouca pressão aos adversários.
Na volta para o segundo tempo, Roberto Fernandes mandou a equipe pra frente. O atacante Dico entrou na vaga do lateral Ávila. A resposta do time foi rápida. Aos três minutos, um pênalti foi marcado a favor do Timbu. Na cobrança, William igualou o marcador. A virada poderia ter acontecido no ataque seguinte. Aos 10, Bruno Mota recebeu passe na área, ajeitou para a perna esquerda e finalizou com categoria. A bola explodiu no travessão. Nos minutos finais de jogo, um balde de água fria. Em contra-ataque, Lucas Coelho pegou de primeira uma bola cruzada e deu números finais ao jogo.
FICHA DE JOGO
NÁUTICO
Jefferson; David, Breno, Aislan e Ávila (Dico); Amaral (Renan Paulino), Miranda, Bruno Mota e Giovanni; William e Rafinha. Técnico: Roberto Fernandes
ABC
Edson; Arêz, Tonhão, Danrlei e Eltinho; Anderson Pedra, Felipe Guedes e Vítor Júnior (Dalberto); Fessin, Berguinho e Matheus. Técnico: Ranielle Ribeiro
A tia de uma aluna contou à reportagem que o adolescente ficava isolado e que os colegas lhe dirigiam ofensas sobre o cheiro dele
O estudante de 14 anos que matou dois adolescentes e deixou dois feridos em uma escola particular de Goiânia, na tarde desta sexta-feira, 20, era alvo de bullying no colégio. Quem confirmou as informações à reportagem foi a tia de uma das colegas de classe do menor, a psicóloga Juliana Matos Gomes, 33 anos.
A sobrinha de Juliana detalhou que o suspeito sentava na última cadeira da sala, era excluído pelos outros jovens e sempre foi alvo de ofensas por causa de seu cheiro. Em uma ocasião, os estudantes chegaram a jogar desodorante no adolescente, como uma “brincadeira”.
“Os colegas de sala implicavam com ele por causa do cheiro. (…) Minha sobrinha disse que [o atirador] chegou a mirar na cabeça de um dos meninos que cometia bullying contra ele, mas não sabe se chegou a acertá-lo. Graças a Deus ele não teve o controle de mirar certo”, disse.
Segundo a sobrinha da psicóloga, o jovem teria assistido à aula e, no fim, fez os disparos. Ele teria utilizado a arma da mãe, que é militar. Três vítimas foram levadas ao Hospital de Urgências de Goiânia (Hugo) e estão em estado grave. A quarta foi encaminhada ao Hospital de Acidentados de Goiânia, estável.
Procurada pela reportagem, a direção do colégio Goyases não quis se pronunciar sobre o caso por “não ter condições”. As aulas na instituição foram suspensas por tempo indeterminado. O atirador foi apreendido pela Polícia Militar de Goiás, ainda no local.
Justamente nesta sexta-feira, 20, é celebrado o Dia Mundial de Combate ao Bullying. A data é considerada um alerta internacional para o problema comum, que muitas vezes é negligenciado em esferas públicas. Segundo o Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef), uma em cada três crianças do mundo, de 13 a 15 anos, é vítima de bullying em colégios.
Tiroteio em creche
Há pouco mais de duas semanas, no último 5 de outubro, outro crime bárbaro envolvendo crianças chocou o pais. O vigia Damião Soares dos Santos, de 50 anos, colocou fogo na creche Gente Inocente, em Janaúba, no Norte de Minas Gerais. A tragédia resultou na morte de nove crianças, todas de 4 anos, e da professora Heley de Abreu Silva Batista, 43, que tentou salvar os alunos no momento do ataque.
Outras 21 pessoas ficaram feridas na ação. No momento em que o vigia jogou álcool e ateou fogo nas vítimas, a creche recebia 75 crianças e 17 funcionários que antecipavam a comemoração do Dia das Crianças.
Grupo levado pelos assaltantes seria de 25 pessoas e segundo Polícia Militar de Pernambuco todos já regressaram às suas residências
Publicado em: 20/10/2017 22:46 Atualizado em:
Estudantes universitários que seguiam de Itambé para Timbaúba, a, respectivamente, 92 e 100 quilômetros do Recife, na Zona da Mata, tiveram o ônibus interceptado por assaltantes no começo da noite. Segundo informações da Delegacia de Itambé e da 3ª Companhia Independente da Polícia Militar de Pernambuco (PMPE), todos os estudantes foram liberados e seguiram para suas residências.
O agente Jorge, da Delegacia de Itambé, informou que as informações preliminares indicam que o ônibus foi interceptado ainda no município e levado em direção ao município Santa Rita, a 73,4 quilômetros, na Paraíba. Segundo a 3ª CIPM, não há, ainda, como confirmar com exatidão o local em que houve a liberação do veículo, mas é certo que ninguém saiu ferido e todos seguiram para suas residências.
Há informações ainda não confirmadas de que o ônibus levava 25 estudantes de Itambé para Timbaúba. A viagem teria sido iniciada às 18h30 e a liberação ocorrera às 20h. Há informações de que o destino do ônibus seria a Escola Técnica Estadual Miguel Arraes de Alencar (ETE Miguel Arraes de Alencar).
Ainda segundo a 3ª CIPM, o caso vai ser registrado na Delegacia de Goiana, a 62,1 quilômetros do Recife, na Zona da Mata, que funciona como Delegacia de Plantão Regional. Até as 22h30, nenhum registro da ocorrência havia sido feito.
Diário de Pernambuco
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