Operação da Polícia Civil foi deflagrada em Timbaúba e em outras cidades da Zona da Mata de Pernambuco (Foto: Reprodução/ TV Globo)
Cinquenta pessoas foram detidas, na manhã desta quinta-feira (17), durante a ‘Operação Novo Tempo’, deflagrada na Zona da Mata de Pernambuco. Os 44 adultos e seis adolescentes são suspeitos de integrar três quadrilhas rivais, que atuavam na região e no Recife. Por causa da disputa territorial e da guerra por tráfico de drogas entre essas organizações, 22 homicídios foram contabilizados até agora, segundo o chefe da Polícia Civil, Joselito do Amaral.
No fim da manhã desta quinta, Amaral gravou um vídeo sobre a ação policial. O chefe da Polícia Civil ressaltou o êxito da polícia. “Consideramos a Novo Tempo a maior operação de repressão qualificada entre as 30 que foram deflagradas este ano”, declarou.
De todos os mandados expedidos pela Justiça, dois deixaram de ser cumpridos. São dois menores de idade, que estão foragidos.
De acordo com Amaral, as organizações atuavam em várias cidades. Além do Recife, estão na relação de territórios dos grupos:
Timbaúba, Nazaré da Mata, Carpina, Goiana e Vitória de Santo Antão.
Além de envolvimento com tráfico e homicídios provocados pela guerra territorial, as quadrilhas atuavam na venda ilegal de armas de fogo e roubos. A ação foi desencadeada depois de oito meses de investigação.
Durante os trabalho, que envolveram 120 policiais, foram apreeendidos veículos, drogas e armas. “Apreendemos 21 armas de grosso calibre, entre rifles, escopetas, pistolas ponto 40 e revólveres, bem como munição”, enumera o chefe da Polícia Civil.
Os agentes e delegados também tiraram de circulação 11 motos. “Apreendemos também 25 quilos de maconha, meio quilo de crack, meio quilo de cocaína e R$ 5.500 em dinheiro”, observou.
Para Amaral, o número de assassinatos atribuídos aos grupos pode ser ainda maior. “Com a delação premiada, poderemos elucidar mais casos”, comentou.
Partido Rede quer que o Supremo obrigue o presidente da Câmara a se posicionar a respeito de todos os 25 pedidos de impeachment contra Temer
Moraes foi escolhido relator do mandado protocolado nesta quinta-feira pela Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), com pedido de liminar, no qual pede que o STF ordene a apreciação de um pedido de impeachment contra Temer feito pela entidade em maio. O pedido foi encaminhado à Câmara, mas não foi apreciado pela Casa.
O ministro recebeu o processo por prevenção, por ser relator de um outro mandado de segurança, impetrado pela Rede, cujos deputados também pediram o impeachment do presidente.
O partido de oposição quer que o Supremo obrigue o presidente da Câmara a se posicionar a respeito de todos os 25 pedidos de impeachment contra Temer que se encontram parados na Casa. Antes da sessão plenária do STF desta quinta-feira, Alexandre de Moraes afirmou que já recebeu as informações necessárias das partes interessadas, estando apto a decidir sobre o assunto já nos próximos
O ministro registra que o programa partidário exibido, nesta quinta, não é justo com a história do partido, denotando mal-estar interno
Após veiculação, nesta quinta (17), do programa partidário do PSDB, cujo teaser já anunciava que o partido “errou”, o ministro das Cidades, Bruno Araújo, em nota, registra que o vídeo não lhe representa, denotando o mal-estar instalado internamente na legenda, após estratégia adotada pelo presidente interino, Tasso Jereissati.
“Seguimos um caminho de compromisso e recuperação do País. Por tudo isso, esperamos da presidência interina que se conduza dentro dos limites das decisões tomadas na legítima instância do partido, a Executiva Nacional. O programa não me representa”, crava o ministro pernambucano, alfinetando o atual dirigente.
O tucanato tem quatro ministros no governo Michel Temer e o programa partidário enaltece o parlamentarismo e critica um “presidente sem força para governar e sem apoio popular”, enquanto ataca o que chama de “presidencialismo de cooptação”, descrevendo um sistema onde o “presidente negocia individualmente com políticos que, quando o apoiam, cobram caro”.
No início do texto, Bruno Araújo faz a seguinte análise: “A mudança na Executiva do PSDB, ocorrida em maio deste ano, tinha como objetivo levar o partido a uma transição consensual até a realização de novas convenções. O programa partidário exibido hoje não se enquadra nesse espírito. Tampouco o programa é justo com a história do partido”.
Além de Bruno, o ministro das Relações Exteriores, Aloysio Nunes também criticou o VT. “Tenho 30 anos de vida parlamentar e nunca recebi dinheiro ou pedi vantagens para apoiar agendas em que acredito. De quem o programa está falando?”, reagiu. Ministro da Articulação Política, Antônio Imbassahy afirmou que o programa “ofende fortemente o PSDB”. A roupa suja acabou sendo lavada em público.
Segue a nota na íntegra: “A mudança na Executiva do PSDB ocorrida em maio deste ano tinha como objetivo levar o partido a uma transição consensual até a realização de novas convenções. O programa partidário exibido hoje não se enquadra nesse espírito. Tampouco o programa é justo com a história do partido. Após o impeachment da ex-presidente, o PSDB tomou uma série de decisões no sentido de repactuar a agenda de reformas necessárias e consertar os erros do governo anterior.
Os parlamentares do PSDB têm votado em ideias em que acreditam. Por outro lado o partido tem ajudado a tirar o Brasil da crise criando novos programas sociais ou recuperando ações que estavam paralisadas.
Seguimos um caminho de compromisso e recuperação do País. Por tudo isso, esperamos da presidência interina que se conduza dentro dos limites das decisões tomadas na legítima instância do partido, a Executiva Nacional.
O programa não me representa.
Bruno Araújo, deputado federal licenciado (PSDB-PE) ”
FolhaPE
Com a revisão das projeções orçamentárias, na última terça-feira (15), o valor de salário mínimo previsto para o próximo ano foi reduzido em R$ 10 e ficou em R$ 969
“Vamos aplicar a Lei. O salário mínimo é corrigido pela inflação dos últimos 12 meses. O que der a inflação vai ser a correção do salário mínimo. Não vai ser maior, a menos que o presidente determine que seja maior, mas menor do que o que está na Lei, nós não aprovaremos aqui no Congresso, ninguém tenha dúvida disso. Aqui no Congresso nós não vamos submeter redução do salário-mínimo”, afirmou.
Com a revisão das projeções orçamentárias, na última terça-feira (15), o valor de salário mínimo previsto para o próximo ano foi reduzido em R$ 10 e ficou em R$ 969. Neste ano de 2017, o salário mínimo em vigor é de R$ 937.
Meta Fiscal
O presidente do Senado disse que ainda que receberá e encaminhará à Comissão Mista de Orçamento (CMO) a mensagem do governo com o pedido de autorização ao Congresso Nacional para ampliar a meta fiscal de 2017 de um déficit de R$ 139 bilhões para R$ 159 bilhões.
O senador acrescentou que conversou hoje com o presidente da República, Michel Temer, com a equipe econômica e com o presidente da CMO, Dário Berger (PMDB-SC), e que o esforço é para que a proposta seja aprovada até o fim deste mês.
“O Congresso tem responsabilidade com isso. Nós sabemos das dificuldades. Não podemos contribuir com a irresponsabilidade de o Brasil não ter como pagar seus funcionários, de o Brasil não ter como pagar os aposentados, aqueles que não têm alternativa, como os que recebem um salário mínimo de aposentadoria”, justificou.
Decisão foi tomada nesta quinta-feira
Na segunda-feira (15), a Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) emitiu documento informando que não foi encontrado qualquer registro no nome de Flávio Cassimiro do Santos no curso de Música da universidade.
Em nota, a Prefeitura de Olinda informa que “o senhor Flávio não faz mais parte do quadro de funcionários” e que o órgão seguirá “em contato com a Universidade Federal de Pernambuco para levantar todos as informações sobre o diploma e está à disposição para esclarecimentos”.
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